ITAMARCIO PEIXOTO *
Pense uma grande loja, que recebe milhares de visitas diariamente.
Esta loja “empresta” sua vitrine para outros lojistas colocarem seus produtos em exposição e cobra um percentual de comissão pelas vendas.
Na internet, isso é marketplace.
Exemplo: Você consulta um produto em um grande site, e lá você encontra a expressão “Vendido e entregue por [nome_de_outra_loja]”.
Nos últimos 05 a 06 anos ocorreu uma super utilização dessa estratégia de negócio, de 2012 a 2015 o bum! foi tão grande, que uma grande quantidade de lojas virtuais menores praticamente encerraram suas atividades próprias e passaram a utilizar somente o marketplace como forma de venda.
Um grande número de pequenos empreendedores criou suas empresas para trabalharem somente com o marketplace.
Praticamente todas as grandes lojas de e-commerce também se adaptaram e passaram a fornecer os espaços para marketplaces, inclusive reduziram seus estoques de produtos próprios direcionando as estratégias para serem fornecedoras de espaços marketplaces, que certamente traz um grande lucro através da mudança de foco, de venda de produtos para venda de serviços.
Após 2015, os lojistas menores começaram a perceber que o marketplace não é tão lucrativo o quanto parece, pois os contratos são cada vez mais leoninos, os percentuais de comissão cada vez maiores e o risco do negócio sempre mais direcionado para o lojista que fornece o produto. Houve muita “quebra” de pequenos lojistas virtuais despreparados para suportar a baixa lucratividade, e em muitos casos, os bloqueios temporários de receitas por punições relativas a descumprimentos de contrato.
Mesmo assim, a partir de 2015, apesar de uma pequena recuada dos lojistas mais experientes, o marketplace ainda continuou sendo o principal canal de vendas da internet e continua sendo até hoje.
Os maiores marketplaces do brasil são: (fonte: https://www.agenciaeplus.com.br/10-dos-maiores-marketplaces-atuantes-no-brasil/)
– Mercado Livre: Multinacional argentina que tornou-se o marketplace mais tradicional e talvez o mais visitado no país;
– B2W: Grupo das lojas virtuais do Submarino, Americanas e Shoptime, entre outras;
– CNova: Empresa que controla as lojas virtuais do Extra, Casas Bahia e Ponto Frio, entre outras;
– Walmart;
– Magazine Luiza;
– Entre outros.
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Londrina-PR, 29 de Agosto de 2018.
Autor: Itamarcio Peixoto